Programação linear permitiu melhor uso de recursos, reduzindo perdas e aumentando a renda anual da propriedade analisada
Pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) aplicaram um modelo de programação linear para maximizar a produtividade de uma pequena propriedade rural em Serranópolis do Iguaçu, no Paraná. A proposta visava otimizar a alocação de recursos da unidade produtora , considerando restrições operacionais e ambientais.
A programação linear é uma técnica matemática usada para resolver problemas de otimização, permitindo encontrar a melhor combinação possível de fatores — como área plantada, número de animais ou volume de insumos — dentro de restrições como limite de espaço, orçamento ou impacto ambiental.
No modelo de programação linear desenvolvido, foram consideradas variáveis como área disponível para cultivo, número de lotes de suínos e frangos, demanda de nitrogênio e fósforo pelas culturas, custo de fertilizantes e capacidade de absorção de nutrientes pelo solo.
As restrições incluíram limites ambientais (como a carga máxima de nutrientes permitida), uso eficiente da terra e reaproveitamento de resíduos da criação animal. Com base nesses dados, o modelo calculou a melhor combinação possível de atividades produtivas, maximizando a receita anual da propriedade sem comprometer a sustentabilidade do sistema.
“O principal resultado foi o aumento de 12,5% na renda anual da propriedade rural com o uso de programação linear, demonstrando que a tecnologia pode ser aplicada de forma prática, eficiente e sustentável na realidade de pequenos produtores.
Com o uso de modelos matemáticos acessíveis, pequenos agricultores podem tomar decisões mais eficientes, aumentar sua renda e reduzir impactos ambientais, promovendo mais segurança econômica, sustentabilidade e inovação no campo”, diz André Sandmann, pesquisador da UTFPR e um dos autores do estudo.
A pesquisa utilizou dados já existentes da propriedade, considerando variáveis econômicas e ambientais, sem uso de sensores, componentes eletrônicos ou transmissão de dados em tempo real. Os condicionantes técnico-econômicos e financeiros foram obtidos por meio de pesquisa de campo como entrevistas com os proprietários da unidade produtora e equipe técnica, como agrônomos, zootecnistas e engenheiro ambiental.
O trabalho concentrou-se exclusivamente na modelagem matemática com base em programação linear, demonstrando que é possível aplicar conhecimento científico para tornar a gestão agrícola mais eficiente, mesmo sem grandes investimentos tecnológicos.
“A pesquisa reforça o potencial da modelagem matemática aplicada à agricultura familiar, integrando variáveis ambientais e sociais, algo ainda pouco explorado em estudos voltados a pequenas propriedades. Pretendemos aplicar o modelo em outras propriedades da região, oferecer capacitação aos produtores e testar versões mais avançadas do modelo, integrando novas variáveis econômicas e produtivas”, conclui Sandmann.
Os próximos passos envolvem expandir a aplicação do modelo matemático para diferentes culturas e perfis produtivos, sempre com foco na gestão racional dos recursos agrícolas. A expectativa é que soluções como essa fortaleçam a autonomia e a sustentabilidade de pequenos produtores rurais, tornando a inovação também uma realidade no campo.
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