Leia artigo de Paula Carvalho Albuquerque, coordenadora RH Sênior no iFood
Liderar não é sobre um cargo ou um título. É sobre impacto. É sobre a habilidade de influenciar, inspirar e criar um ambiente onde as pessoas possam prosperar. Porém, a liderança vem carregada de desafios que, muitas vezes, são invisíveis para quem observa de fora. Mais do que nunca, liderar é uma combinação delicada de competência técnica, inteligência emocional e, acima de tudo, humanidade.
Talvez um dos maiores desafios seja equilibrar o peso da responsabilidade com a necessidade de ser autêntico. Líderes não são perfeitos. Erros acontecem, decisões difíceis precisam ser tomadas e, em alguns momentos, as dúvidas parecem sufocar as certezas. Ainda assim, há um poder imenso em admitir que você não sabe todas as respostas. Quando um líder é transparente, ele humaniza sua posição e abre espaço para que sua equipe confie e colabore de maneira genuína. Pense naquele momento em que você reconheceu um erro ou pediu ajuda a sua equipe. O impacto disso vai muito além da tarefa: você ensinou que vulnerabilidade também é força.
Outro desafio constante é encontrar clareza em meio à sobrecarga de demandas. A liderança coloca você no centro de decisões importantes, conflitos e prazos apertados. Nesse cenário, priorizar torna-se um ato de sobrevivência. Pergunte a si mesmo: “Qual é a única coisa que posso fazer agora que terá o maior impacto a longo prazo?” Esse tipo de reflexão ajuda a filtrar distrações e garante que o esforço seja direcionado para o que realmente importa. É como ajustar o foco de uma lente: quando você vê o que está à frente com nitidez, o resto se alinha.
E então há o desafio mais complexo: lidar com pessoas. Cada indivíduo traz consigo histórias, crenças e emoções únicas. O papel do líder é encontrar maneiras de conectar esses mundos em prol de um objetivo comum. Isso exige uma escuta ativa, um olhar atento e a disposição de entender o que motiva e desafia cada pessoa. Pequenos gestos, como perguntar sinceramente “Como posso te apoiar?”, criam um ambiente de confiança que transcende a relação profissional.
Por outro lado, empatia não significa evitar decisões difíceis ou tentar agradar a todos. Líderes que hesitam em dizer “não” podem acabar perdendo de vista a direção. Ser assertivo é tão importante quanto ser empático. Pense em como o equilíbrio entre o “sim” e o “não” define prioridades e estabelece limites claros para sua equipe. Cada resposta, por mais simples que pareça, é uma oportunidade de alinhar expectativas e fortalecer relacionamentos.
Mas, de todos os desafios, talvez o mais importante seja abraçar uma mentalidade de crescimento. A liderança não é estática, é uma jornada que exige aprendizado constante. Isso significa revisar crenças, abandonar estratégias que não funcionam mais e aceitar o desconforto de tentar algo novo. Talvez você já tenha passado por um momento em que precisou ajustar sua abordagem — e, apesar do desconforto inicial, percebeu o impacto positivo disso no longo prazo. Essa disposição para mudar é o que transforma líderes comuns em líderes excepcionais.
No dia a dia, pequenos hábitos podem fazer toda a diferença. Comece o dia se perguntando: “O que quero construir hoje?” Reconheça as conquistas da sua equipe, celebre o progresso, mesmo que ele pareça pequeno, e esteja presente nas interações. A liderança é construída nos detalhes — nas palavras de incentivo, no tempo dedicado a ouvir, nos gestos de reconhecimento. São essas ações que mostram que, mais do que liderar processos, você lidera pessoas.
Liderar é estar disposto a sair da zona de conforto continuamente. É aceitar os desafios como parte do caminho e enxergar neles oportunidades de crescimento, tanto para você quanto para os outros. Então, o que você pode fazer hoje para ser o líder que deseja ser amanhã? Quais crenças ou comportamentos precisam ser revisitados para que você possa inspirar mais, conectar mais, transformar mais?
No fim das contas, não é sobre o que você alcançou, mas sobre o impacto que você gerou nas pessoas ao longo da jornada. É sobre como você as fez se sentirem, como as ajudou a crescer e como, juntos, criaram algo maior do que qualquer um poderia fazer sozinho. Esse é o verdadeiro legado da liderança.
(*) Paula Carvalho Albuquerque é coordenadora RH Sênior no iFood
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