Batatais

Estudo mostra que Batatais tem baixo nível de riqueza, mas bons indicadores sociais

Índice se baseia em critérios do IDH e reflete a situação da cidade em riqueza, escolaridade e longevidade


Da Redação | 17/01/2020 | 07:30


Estudo coloca Batatais em grupo de cidades com baixa riqueza, mas bons indicadores sociais | Foto: Pixabay

Estudo produzido pela Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) e a Fundação Seade mostra que Batatais faz parte de um grupo de municípios paulistas com baixo nível de riqueza, mas que apresenta bons indicadores sociais.

O IRPS (Índice Paulista de Responsabilidade Social) coloca Batatais no grupo dos municípios considerados equitativos, o que mostra uma evolução em relação aos levantamentos anteriores produzidos pelos dois órgãos.

Os dados referentes a 2014 colocavam Batatais no grupo das cidades em transição, ou seja, com baixos níveis de riqueza e indicadores intermediários de longevidade e/ou escolaridade. Essa era a situação de 7,44% dos municípios paulistas.

Dois anos depois --o estudo é feito a cada dois anos--, passou a integrar o grupo dos equitativos, que correspondia a 9,93% das localidades. Os dados atuais, divulgados agora, são referentes a 2018.

As pontuações de Batatais foram: 38 em riqueza municipal, 73 em longevidade e 60 em escolaridade, todos numa escala que vai de 0 a 100. O resultado coloca a cidade na 194ª colocação entre os 645 municípios de São Paulo.

As cidades são divididas em cinco grupos: desiguais, dinâmicos, em transição, equitativos e vulneráveis. As cidades mais desenvolvidas estão no grupo das dinâmicas (índice elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais), enquanto as menos desenvolvidas fazem parte do grupo das vulneráveis (desfavorecidos tanto em termos de riqueza como nos indicadores sociais).

De acordo com a Assembleia e a Fundação Seade, os resultados estimados para 2018 têm o objetivo de apoiar a gestão municipal de forma mais tempestiva ao final da primeira metade do mandato eletivo (2017-2020).

O IPRS é baseado nos mesmos critérios de desenvolvimento considerados pelo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e reflete a situação dos municípios nas dimensões riqueza, escolaridade e longevidade permitindo o ordenamento dos 645 municípios do Estado segundo cada uma dessas dimensões.

Cada uma delas contém indicadores que permitem hierarquizar a posição de determinada unidade territorial (município e Região Administrativa), os quais são expressos em uma escala de 0 a 100.  Além disso, a combinação das três dimensões propicia uma tipologia que classifica os municípios em cinco grupos com características similares.

EVOLUÇÃO

Comparando a situação dos municípios em 2014 e 2018, foram observadas as seguintes mudanças:

1) Redução do número de municípios vulneráveis – com baixa riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade –, que passaram de 77 para 61, e decréscimo da população residente, diminuindo de 5,5% (2,35 milhões de pessoas) para 4,6% (2,02 milhões de pessoas);

2) Aumento do número de municípios dinâmicos (de 104 para 112), que geram riqueza e alcançam indicadores médios ou altos nas dimensões escolaridade e longevidade e ampliação da população alcançada, passando de 32,1% (13,7 milhões de pessoas) para 34,0% (15 milhões de pessoas);

3) Crescimento do número de municípios desiguais, que geram riqueza e apresentam indicadores baixos em pelo menos uma das dimensões de escolaridade e longevidade. Esse grupo passou de 71 para 75 municípios, mas a população envolvida diminuiu de 45,3% (19,33 milhões de pessoas) para 43,6% (19,18 milhões de pessoas);

4) Ampliação do grupo de municípios equitativos, que apresentam níveis de riqueza baixos, mas indicadores de escolaridade e de longevidade altos e médios. Esse grupo cresceu de 212 para 218 municípios e a população alcançada passou de 9,7% (4,14 milhões de pessoas) para 9,8% (4,31 milhões de pessoas) da população paulista;

5) Relativa estabilidade do grupo de municípios em transição – com indicadores de riqueza baixa e indicadores de escolaridade e longevidade em polaridades opostas, isto é, baixa escolaridade e alta ou média longevidade ou o contrário. Esse grupo oscilou de 181 para 179 municípios, mas a população envolvida aumentou de 7,4% (3,16 milhões de pessoas) para 8,0% da população (3,52 milhões de pessoas).

Na comparação do período 2016-2018, o Estado de São Paulo manteve estabilidade em 44 pontos no indicador de riqueza. Entre os municípios 39,5% não sofreram variação, 3,9% registraram redução e cerca de 45% tiveram aumento. Destaque para o crescimento acima de 10% desse indicador nos municípios de Planalto (16,7%), Arealva (13,3%), São Luís do Paraitinga (12,5), Alto Alegre (12,5%) e Indiaporã (11,5%).

Na dimensão longevidade, o Estado mostra tendência idêntica e marca de 72 pontos. Pouco mais de um terço (38%) dos municípios apresentaram declínio desse indicador, aproximadamente 12% registraram estabilidade e 50% ampliaram seu valor, é o caso dos municípios de Balbinos, Guzolândia, Mirante do Paranapanema, Pariquera-Açu, Itaporã e Mesópolis.

Já no indicador de escolaridade houve aumento de 2 pontos, elevando-se para 53. Cerca de 80% dos municípios alcançaram variações positivas, 5% apresentaram estabilidade e 15,3% reduziram este valor.


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