Os eleitores de Batatais terão a missão de, no próximo domingo (6), eleger os novos 15 vereadores que irão compor a Câmara entre 2025 e 2028.

Mas quem são esses candidatos? O que fazem? Levantamento inédito feito pelo Batatais 24h com o uso de informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e jornalismo de dados traçou um perfil do "candidato padrão" na disputa por uma cadeira de vereador para a próxima legislatura.

O perfil médio apontado pelo levantamento é de um candidato homem, branco, com formação universitária, heterossexual, casado e que é aposentado ou exerce atividades como servidor público municipal, advogado ou empresário.

Estão na disputa 171 concorrentes, já que dois desistiram da campanha após a realização das convenções dos partidos. Desses, 111 são homens e 60 são mulheres.

Cento e dezessete deles se declararam brancos, enquanto outros 33 afirmaram ser pardos e 21 declararam ser pretos.

Pela primeira vez na história das eleições municipais no país, os candidatos  puderam se declarar como quilombolas: dos 171 concorrentes, 2 afirmaram ser quilombolas. Nenhum dos candidatos é indígena.

Entre todos os concorrentes, 74 disseram ter curso superior completo (outros 9 afirmaram ter iniciado uma faculdade, mas sem concluir os cursos), 50 afirmaram ter concluído o ensino médio (outros 7 iniciaram, sem conclusão) e 16 têm ensino fundamental (e outros 15 têm fundamental incompleto).

O time dos casados também é predominante entre o estado civil dos postulantes a uma cadeira de vereador: 79 afirmaram ser casados, enquanto outros 48 disseram ser solteiros. Há, ainda, 28 divorciados, 8 separados judicialmente e 8 viúvos entre os candidatos.

Eles declararam ainda 47 profissões, 23 delas citadas por somente um candidato. As atividades mais presentes conforme o levantamento foram aposentados (20), servidores públicos municipais (11), advogados (11), empresários (9), donas de casa (9), comerciantes (8), policiais (5, sendo 4 militares e 1 civil) e motoristas (5).

Entre as outras profissões citadas pelos candidatos estão médicos, vendedores, produtores agropecuários, cozinheiras, assistentes sociais, corretores de imóveis, bombeiros civis, taxistas, enfermeiros, terapeutas, administradores, pedagogos, cabeleireiros e jornalistas. Dos 171 nomes, 29 afirmaram ter outras profissões, não especificadas.

FALTA DE DADOS

Nem todas as informações foram disponibilizadas pelos candidatos e, portanto, não estão na base de dados do TSE.

É o caso da identidade de gênero: somente 100 concorrentes prestaram informações, dos quais 98 se disseram cisgêneros (que se apresenta ao mundo e se identifica com seu gênero de nascimento) e 2 transgêneros (que se apresenta ao mundo e se identifica com gênero diferente do seu gênero de nascimento, englobando tanto as travestis quanto as pessoas transexuais).

Também 76 candidatos não declararam suas orientações sexuais. Dos 95 que o fizeram, 91 afirmaram ser heterossexual, enquanto outros 3 são gays e 1 se declarou lésbica.