Economia

Preços de alimentos voltam a cair em Ribeirão em junho

Levantamento da Associação Comercial aponta recuo de 0,55% na cesta básica; inflação acumulada é de 7,17%


Da Redação | 29/06/2024 | 04:00


Fenômenos climáticos influenciam fortemente os preços de alimentos em toda a região | Foto: Pixabay

A pesquisa mensal da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) mostra que o preço da cesta básica no município registrou em junho queda de 0,55% em relação a maio.

O kit de alimentos essenciais custou em média R$ 686,73. No acumulado do primeiro semestre, a inflação sobre o preço dos alimentos foi de 7,17% ao ano.

O levantamento foi feito pelos analistas do Instituto de Economia Maurílio Biagi, que visitaram dez supermercados/hipermercados e quatro panificadoras distribuídas entre as regiões Norte, Leste, Oeste, Sul e Central.

Os altos índices de inflação registrados, segundo os pesquisadores, ainda são reflexos dos efeitos de eventos climáticos, como o El Niño e as chuvas no Rio Grande do Sul, que afetaram a oferta de alimentos no primeiro semestre de 2024.

"Para o próximo semestre, espera-se uma progressão na aceleração inflacionária nos alimentos, cujos preços devem continuar subindo devido à antecipação da La Niña, alta do dólar e persistência dos efeitos das chuvas no Sul", disse a analista do instituto Lívia Piola.

No cenário nacional, a inflação registrada foi maior que o esperado por bancos, consultorias e corretoras. A projeção inicial para 2024 era que o índice se mantivesse em 3,5% ao ano, mas as expectativas já subiram para algo entre 4,5% e 7,5%.

As carnes, apesar da deflação média de 11,91% no custo do quilo da alcatra, seguem consumindo a maior parte do orçamento (33,39% do valor total da cesta).

Na sequência vêm frutas e legumes (32,73%), farináceos (19,7%), laticínios (6,91%), leguminosas (3,78%), cereais (2,72%) e óleos (0,76%). O feijão também teve queda significativa de preço (-10,55%). No sentido oposto, a farinha de trigo subiu, em média, 21,73% e a banana nanica, 18,93%.

O Centro apresentou a cesta mensal mais cara do município (R$ 737,14), com um aumento de 0,53% em relação a maio. A zona Oeste foi a mais barata: R$ 655,02, uma queda de 2,41%. Já a região Norte, embora tenha mantido o segundo melhor custo-benefício da cidade, registrou a maior alta (7,01%), com a cesta custando R$ 660,68. Na sequência ficaram Leste (R$ 667,41 / -1,36%) e Sul (R$ 718,95 /- 3,40%).


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