Sertanejo morreu nesta madrugada, enquanto cantava e dançava em show no PR
Uma parada cardiorrespiratória interrompeu a vida do cantor Juliano Cezar na madrugada desta terça-feira, véspera de Ano Novo. O sertanejo morreu quatro dias após completar 58 anos, enquanto cantava e dançava os versos de “Mete um Vanerão Aí” em show na cidade de Uniflor, no Paraná.
Uma de suas últimas entrevistas à imprensa de Batatais foi concedida à jornalista Melissa Toledo, editora deste portal, na casa de shows Villa Country, em São Paulo, em 24 de julho deste ano (durante o lançamento da Festa do Peão de Barretos 2019), e reproduzida na rádio Difusora Batatais.
Na ocasião, ele demonstrou seu carinho pela cidade e falou da importância do interior paulista em sua vida.
“Batatais é uma cidade que eu amo de paixão, fiz diversos shows lá”, disse. “É uma região muito forte para o sertanejo, Brodowski, Batatais, Ribeirão Preto, Barretos, Franca. Já fiz todas. E faz toda uma diferença. É o lugar onde as coisas acontecem, é o interior que manda na música sertaneja. Então se você não acontecer naquela região nossa lá, você não entra para cá (capital) não (risos)”, destacou.
EM CASA
A razão de ele chamar a região de “nossa” é que, mesmo tendo nascido na mineira Passos, o artista desenvolveu ligações --pessoais e profissionais-- fortes aqui no interior de São Paulo.
Ele morava há cerca de 20 anos em Ribeirão Preto, onde vivia com a mulher, a economista Andreia Mendes Costa.
Para uma reportagem especial da quinta edição da Revista Morar --publicação do GCN Comunicação reproduzida nas imagens abaixo-- ele abriu as portas de sua casa, no bairro Jardim Botânico, para a jornalista batataense Melissa Toledo.
Na ocasião, acompanhado de Andreia e dos dois “xodós” do casal, os yorkshires Tigor e Sereno, ele apresentou seu estilo de vida “caseiro” em um apartamento avarandado, com ambientes integrados e decoração clean.
Ele disse que escolheu viver no polo regional do interior por praticidade e paixão. “Ribeirão tem tudo. Ao mesmo tempo que é prático para viajar, fico perto de Minas (Gerais), onde estão meus familiares”, disse à publicação.
“Sem pressa, com carinho e atenção, ele nos recebeu em casa para uma tarde de boa conversa. Dedilhou seu violão, cantou versos, contou causos, falou da vida e de arte. A revista era especializada em construção, arquitetura e decoração e ele fez total questão de mostrar o seu modo de ver e viver a vida era simples, mesmo morando em uma das regiões mais nobres da cidade. Além de abrir todos os cômodos de seu apartamento, ele fez um tour conosco pelas áreas comuns do condomínio”, conta Melissa.
DESPEDIDA
A família decidiu velar o corpo de Juliano Cezar em dois locais. Conforme comunicado de sua produção, o primeiro velório será em Ribeirão Preto, das 18h até às 21h desta terça, na igreja Comunidade de Cristo, na rua São José, 3081, no Alto da Boa Vista.
Amanhã (1º), a última despedida será em Passos (MG), onde haverá velório da 1h às 13h, na Câmara local, na avenida Paulo Esper Pimenta, 151, no bairro Coimbras.
Ambos os velórios serão abertos ao público e o corpo do cantor será enterrado em Passos. Ele deixa mulher, mãe, irmã, sobrinhos e milhares de amigos e fãs enlutados.
BIOGRAFIA
Juliano Cezar, que foi peão de rodeio, se tornou um dos mais queridos e respeitados cantores sertanejos do Brasil. Durante 33 anos de carreira, ele gravou 14 álbuns (sendo quatro DVDs), emplacando sucessos como “Não Aprendi Dizer Adeus” (gravada por Juliano em 1990 no seu primeiro CD e, anos mais tarde, regravado pela dupla Leandro & Leonardo), “Rumo à Goiânia” (de 1991), “Bem aos Olhos da Lua” (de 1997), “Cowboy Vagabundo” (2002), Malvada (2002), “Faz Ela Feliz”, entre outras.
Em 1991, Juliano Cezar foi considerado o cantor revelação do ano pelo prêmio Sharp. Em 2004, foi indicado ao Grammy Latino na categoria melhor álbum romântico com o disco “Cowboy Vagabundo.
Outra vertente do talento de Juliano com o microfone era como apresentador. Atualmente, ele comandava o programa Arena Brasil, no ar pela Rede Vida.
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