Cabo Júlio César Vieira de Castro, 45, atuava na Anhanguera quando foi atropelado por veículo que levava cocaína
A morte do policial militar rodoviário Júlio César Vieira de Castro aos 45 anos, ocorrida neste sábado (25) depois de ter sido atropelado por um motorista em fuga, comoveu Batatais neste final de semana.
Sua precoce partida foi lamentada nas redes sociais por amigos e a Polícia Militar e a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo publicaram mensagens de condolências exaltando o policial batataense.
O cabo Vieira, como era conhecido, trabalhava na base da Polícia Militar Rodoviária na Anhanguera, entre Ribeirão Preto e Cravinhos, e atuava neste sábado num bloqueio policial no km 304 da rodovia com o objetivo de parar o motorista de um veículo que estava em fuga e era perseguido por policiais.
Na tarde de sábado, o criminoso motorista –identificado como Vinícius do Amaral Siqueira Silva, 27– não respeitou a ordem dada pela polícia e atropelou Vieira. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Após atropelar o policial, o automóvel bateu num barranco e capotou. Vinícius também morreu e, no veículo, policiais encontraram um quilo de cocaína. A mulher que acompanhava o motorista sofreu ferimentos leves e foi presa em flagrante por suspeita de tráfico. Neste domingo (26), a Justiça decretou sua prisão preventiva.
O acidente provocou a interdição total da pista sentido norte, que só foi liberada totalmente às 22h30.
Mas quem era o cabo Vieira? O policial nasceu em Batatais em 14 de abril de 1979 e completaria nesta segunda-feira (27) 22 anos na corporação, já que ingressou na atividade em 27 de maio de 2002.
Ele fez toda a sua carreira no 3º Batalhão da Polícia Rodoviária, que atende a região de Ribeirão Preto. Vieira deixa a esposa, Aline Priscila Ramos de Castro, 44, e a filha, Livia Maria Ramos de Castro, 17.
O major Luiz Eduardo Ulian Junqueira, comandante interino do 3º Batalhão da Polícia Rodoviária, publicou uma nota de condolências em que lamenta o falecimento do policial, classificado por ele como “valoroso”.
“Uma instituição quase bicentenária, tem sua história construída pelo trabalho, empenho e sacrifício de muitos, que dia a dia se entregam a fazer o que amam e a defender o que acreditam, sem esmorecer frente às dificuldades! Certamente, o cabo PM Vieira é parte dessa história, pois nesta data sacrificou sua própria vida para cumprir sua missão! Somos eternamente gratos pelo legado deixado”, disse o comandante.
Já o comando da Polícia Militar no Estado de São Paulo, também em comunicado, disse que Vieira morreu no “cumprimento do dever” quando estava na função de comandante de grupo de patrulha.
“No cumprimento do dever, o cabo Vieira de Castro estava na função de Comandante de Grupo de Patrulha (CGP) e, após apoiar um acompanhamento policial, desembarcou no acostamento da rodovia SP-330 [Anhanguera], sentido interior, com a intenção de abordar um veículo em fuga. O cabo PM Vieira foi atropelado pelo criminoso, foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.”
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, também se manifestou sobre a morte, dizendo que o policial foi atropelado por um traficante.
“Dia triste para toda a família da Segurança de São Paulo. Que Deus conforte toda a família”, afirmou o secretário.
O corpo do policial, que atualmente residia em Ribeirão Preto, foi velado na sala 3 do Memorial Bom Pastor, em Ribeirão, das 12h30 às 16h, seguindo para enterro no Cemitério Bom Pastor.
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