Associações e entidades assistenciais não podem ser vítimas da falta de recursos
A crise financeira está aí e faz parte do nosso dia a dia, apesar de alguns ainda afirmarem que a situação não é ruim em nossa economia.
É ruim e pode piorar. Os anunciados cortes do governo em verbas das universidades federais se somam aos problemas que vemos diariamente em nossas cidades, como os buracos nas ruas, a eterna falta de água nas torneiras, dívidas e a ausência de grandes obras para o desenvolvimento dos municípios.
As projeções que indicam que o PIB (Produto Interno Bruto) será menor que o previsto inicialmente tornam esse cenário ainda mais nublado e preocupante.
Todos têm seus argumentos para justificar a ausência ou queda de investimentos —válidos em muitas vezes—, mas, apesar disso, as cidades, os estados e o país precisam seguir seu rumo.
E, por seguir seu rumo, entenda-se também dar suporte às associações e entidades que trabalham para o desenvolvimento da cidade.
Entidades como Apae, Lar São Vicente e Abadef trabalham para o bem-estar social, a saúde, a reabilitação e a educação de Batatais. Mas são vítimas nesta segunda metade da década de atrasos nos repasses de recursos financeiros dos governos municipais que atrapalham ou até inviabilizam seus atendimentos.
O que a prefeitura tem de entender —e isso vale para o atual prefeito, para os que naquela cadeira se sentaram e para os que virão nos próximos anos e décadas— é que, se a Apae fechar, todos os serviços oferecidos por ela terão de ser absorvidos pela prefeitura, a um custo muito maior.
Se a Abadef fechar, idem. E o mesmo vale para os idosos atendidos pelo tradicional asilo.
Não importa se a verba para o serviço é do estado ou da União, a porta de entrada das queixas e dos pedidos de resolução dos problemas é o município. Na melhor das hipóteses será ele que terá de buscar recursos fora para bancar os serviços que deixaram de ser ofertados pelas entidades.
Então é, no mínimo, um gasto extra de energia jogar contra o trabalho feito pelas entidades assistenciais.
Analisemos a situação da Apae desde o início do ano. Ela foi obrigada a iniciar 2019 com uma readequação em seus atendimentos na área de assistência social, o que afetou diretamente 120 pessoas com deficiência assistidas pela instituição e suas famílias.
Isso é muito grave, é muito sério. Foi a primeira vez na história que a entidade reduziu um serviço essencial à cidade.
Os cortes foram motivados por conta de uma publicação do governo federal que indicava 57% de cortes no serviço de Atendimento às Pessoas com Deficiências, Idosos e Suas Famílias.
Resultado? Demissões de quase 20 profissionais e redução nos serviços.
Usuários que até 2018 permaneciam em período integral, cinco dias por semana, passaram a frequentar a instituição de duas a três vezes, conforme a dependência e a condição familiar.
Em 2018, a Apae recebia R$ 14 mil do governo federal e R$ 23 mil do estado. A prefeitura pagava R$ 9.075, e estava com seis parcelas atrasadas. Não dá.
O político tem de se lembrar também de que ele está nessa função porque ele quer e submeteu sua vontade ao povo. Ele não é Deus, ele não foi ungido ao cargo, ele não foi alvo de manifestações populares em frente à sua casa implorando para que se candidatasse e salvasse o povo. É hora de trabalhar muito, isso sim.
(*) Marcelo Toledo é jornalista da Folha de S.Paulo.
(**) texto atualizado às 11h de 20/05/19
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