Demanda na semana passada atingiu recorde, aponta Cliquefarma
Devido a uma combinação de fatores, em especial calor e chuvas intensas, o ano de 2024 já começa com uma previsão preocupante para a saúde no Brasil: o número de casos de dengue pode explodir e chegar a 5 milhões, segundo estimativa do Ministério da Saúde em parceria com o InfoDengue, da Fiocruz.
Em outro levantamento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no fim do ano passado, o Brasil liderou o número de casos de dengue no mundo em 2023, com 2,9 milhões dos 5 milhões de casos registrados.
Nesse contexto, além das medidas de saúde pública para o combate ao mosquito transmissor, Aedes aegypti, a procura por repelentes nas farmácias é uma das precauções mais adotadas pela população. Esses produtos são indispensáveis para a proteção contra a picada dos insetos, no entanto para sua melhor eficácia precisam ser utilizados da forma correta, de preferência com a orientação do farmacêutico.
A professora doutora Gisele Mara Silva Gonçalves, membro do Grupo Técnico de Trabalho de Cosmetologia do CRF (Conselho Regional de Farmácia) de São Paulo, responde a seguir algumas dúvidas comuns da população e apresenta as orientações sobre o uso correto dos repelentes:
- Como os repelentes agem?
De maneira simplificada, pode-se dizer que os repelentes de uso tópico formam uma camada de vapor sobre a pele, que tem odor repulsivo aos insetos. A duração do seu efeito depende de características do produto: qual é a composição e qual a concentração de agentes repelentes. Depende ainda da sudorese, remoção por atrito e da temperatura.
- Quais são as substâncias repelentes de insetos?
As substâncias mais comuns e que estão presentes nos produtos (aerossóis, loções, cremes, sprays, óleos bronzeadores, etc) são:
Outros compostos também podem ser encontrados, como o óleo de eucalipto limão (Corymbia citriodora), o óleo de citronela (Cymbopogon nardus) e o óleo de andiroba (Carapa guianensis).
Seu ponto fraco em geral é sua baixa estabilidade na presença de ar e altas temperaturas, limitando as aplicações práticas. Por exemplo, o óleo de citronela tem curta duração de duas horas e não é eficaz contra carrapatos, pulgas, moscas e mosquitos que picam.
- Qual é o melhor repelente de insetos?
A resposta para essa pergunta é complexa, pois vários fatores interferem na eficácia do produto: depende de qual é a substância repelente contida no produto, a quantidade dela na formulação e a quantidade aplicada, entre outros fatores.
A proteção varia de duas até dez horas em média e ao escolher seu produto, leia com atenção o rótulo, pois essas informações deverão estar descritas.
- Usar o repelente junto com o protetor solar, qual a ordem correta?
O correto é aplicar o protetor solar primeiro e esperar sua secagem por cerca de 15 minutos. O repelente pode ser usado em seguida, nas áreas do corpo que permanecerão expostas, evitando olhos e lábios. É importante aguardar sua secagem, para depois vestir suas roupas. Essa ordem favorece a formação da “nuvem de proteção” que é o vapor exalado pelo repelente na pele humana.
Outra opção é utilizar um filtro solar que já contenha o repelente em sua composição, o que deverá constar no rótulo do produto, mas nesse caso será um produto de uso corporal, não deve ser usado no rosto. Siga as instruções contidas nesse rótulo. Reaplique os produtos após sair do mar ou da piscina, para manter sua proteção.
- Gestantes e crianças menores de dois anos de idade podem utilizar todos os repelentes registrados na Anvisa?
De acordo com a Anvisa, não há restrições de uso de repelentes para gestantes, desde que sejam seguidas as instruções presentes no rótulo. No entanto tais produtos não devem ser usados em crianças menores de dois anos.
- Posso passar o repelente no rosto?
Orienta-se não aplicar o repelente diretamente no rosto, perto dos lábios, olhos e mucosas. Não aplique sobre cortes, feridas ou peles irritadas. As buscas por repelentes dispararam nos últimos meses, atingindo o maior nível dos últimos cinco anos, segundo dados da Cliquefarma, ferramenta do ecossistema Afya que compara preços de medicamentos e produtos farmacêuticos.
Somente na última semana, as buscas por repelentes já superaram as do mês inteiro de janeiro, evidenciando a urgência dos consumidores em se protegerem contra os mosquitos, especialmente o Aedes aegypti.
O Brasil registrou em janeiro 243.721 casos prováveis de Dengue, segundo o Painel de Monitoramento de Casos de Arboviroses do Ministério da Saúde.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, as buscas por repelentes cresceram 103%, um aumento significativo que demonstra a alta demanda por esse tipo de produto.
Essa procura acentuada também impacta os preços dos repelentes, que podem variar consideravelmente de acordo com a farmácia. O mesmo produto pode custar até três vezes mais em alguns estabelecimentos, o que torna a pesquisa de preços ainda mais importante para os consumidores.
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