Batatais

População de Batatais cresce 0,76% em um ano, mas alta é inferior à de Brodowski

No total, cidade chegou a 62.980 habitantes, segundo o IBGE, 472 a mais que em 2019


Da Redação (com agências) | 27/08/2020 | 14:21


Em um ano, Batatais ganhou 472 moradores, mas crescimento proporcional é inferior ao de cidades como Ribeirão Preto e Brodowski | Foto: Pixabay

 

A população de Batatais cresceu 0,76% no intervalo de um ano, ligeiramente inferior ao crescimento médio do país, conforme estudo divulgado nesta quinta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e muito abaixo do crescimento proporcional verificado em cidades como Brodowski.

No total, Batatais chegou a 62.980 habitantes no último dia 1º de julho, data usada como recorte anual pelo IBGE para o cálculo populacional de todo o país.

Isso representa 472 moradores a mais que na mesma data em 2019, quando Batatais tinha 62.508 habitantes.

O maior crescimento nos municípios na região foi o de Brodowski, que ganhou 1,34% mais habitantes e chegou a 25.277 moradores. O menor foi o de Altinópolis, que cresceu apenas 0,12% e atingiu 16.203 habitantes. Veja abaixo quanto a população de cada município cresceu em 12 meses:

- Brodowski: 25.277 habitantes (alta de 1,34%)

- Ribeirão Preto: 711.825 habitantes (alta de 1,21%)

- Sertãozinho: 127.142 habitantes (alta de 1,05%)

- Franca: 355.901 habitantes (alta de 0,76%, igual Batatais)

- Altinópolis: 16.203 (alta de 0,12%)

A proximidade com Ribeirão Preto pode ser uma explicação para o crescimento acentuado de Brodowski, se analisarmos o cenário de outros municípios no entorno de Ribeirão. Serrana cresceu 1,19% e chegou a 45.644 moradores. Jardinópolis, por sua vez, cresceu ainda mais, 1,32%, e já tem 44.970 habitantes.

Em comum, elas têm com Brodowski o custo de vida mais baixo que o de Ribeirão Preto e acesso por boas rodovias, todas duplicadas.

O IBGE divulga nesta quinta as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, quando o Brasil alcançou 211,8 milhões de habitantes, o que representou um crescimento de 0,77% em relação ao ano passado. O índice de aumento populacional no país é apenas 0,01 ponto percentual superior ao de Batatais no mesmo período.

Na região, Ribeirão Preto apresentou crescimento superior à média nacional e chegou a 711.825 habitantes, o que representa 1,21% a mais que o resultado populacional em 2019. Sertãozinho também cresceu mais que a média do país, 1,05%, e chegou a 127.142 moradores.

O município de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12,3 milhões de habitantes, seguido por Rio de Janeiro (6,75 milhões), Brasília (3,05 milhões) e Salvador (2,88 milhões).

Os 17 municípios do país com população superior a um milhão de habitantes concentram 21,9% da população nacional e 14 deles são capitais estaduais.

Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro com menor população (776 habitantes), seguido por Borá (SP), com 838 habitantes, Araguainha (MT), com 946 habitantes, e Engenho Velho (RS), com 982 habitantes.

Na última década, as estimativas apontam para um aumento gradativo da quantidade de grandes municípios do País. No Censo de 2010, somente 38 municípios tinham população superior a 500 mil habitantes, e apenas 15 deles tinham mais de 1 milhão de moradores. Já em 2020, eram 49 os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes, sendo 17 os que superavam a marca de 1 milhão de habitantes.

Excluindo-se as 23 capitais que têm população acima desta cifra, 26 municípios possuem mais de 500 mil habitantes. Eles distribuem-se pelos estados de São Paulo (8), Rio de Janeiro (6), Minas Gerais (3), Espírito Santo (2), Pernambuco (1), Bahia (1), Santa Catarina (1), Goiás (1), Paraná (1), Pará (1) e Rio Grande do Sul (1).

No outro extremo, o país tem 30 municípios com população inferior a 1.500 habitantes e quatro deles possuem população inferior a 1.000 habitantes.

O conjunto das 27 capitais supera os 50 milhões de habitantes, representando, em 2020, 23,86% da população total do país. A maior taxa de crescimento geométrico no período 2019-2020 foi a de Boa Vista (RR), com 5,12% e a menor, Porto Alegre (0,30%). O conjunto dos municípios das capitais apresentou taxa de crescimento geométrico de 0,84%, acima da taxa do país (0,77%).

A região metropolitana de São Paulo continua sendo a mais populosa do país, com 21,9 milhões de habitantes, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (13,1 milhões) e Belo Horizonte (6,0 milhões), além da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (4,7 milhões).

As taxas de crescimento das maiores regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador) são ligeiramente inferiores à média do país. Nessas metrópoles, o crescimento do município sede é, na maioria dos casos, mais baixo do que o verificado nos municípios restantes.

Em 28,1% dos municípios do país (ou 1.565 municípios) as taxas de crescimento foram negativas, ou seja, houve redução populacional. Pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%) apresentou crescimento populacional entre zero a 1% e apenas 3,7% deles (205 municípios) apresentaram crescimento igual ou superior a 2%.

O grupo de municípios com até 20 mil habitantes é aquele que, proporcionalmente, apresentou maior número de municípios com redução populacional. Por outro lado, o grupo dos municípios entre 100 mil e um milhão de habitantes é o que proporcionalmente mais possui municípios com crescimento superior a 1%. Já os municípios com mais de um milhão de habitantes mostraram crescimento entre 0 e 1% ao ano.

No ranking dos estados, São Paulo segue como o mais populoso, com 46,3 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país, seguido de Minas Gerais, com 21,3 milhões de habitantes, e do Rio de Janeiro, com 17,4 milhões de habitantes.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) para o cálculo do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos.

As populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas.


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