Um dos exemplos significativos de avanços tecnológicos que transformaram a sociedade nas últimas décadas é o desaparecimento quase completo dos telefones públicos, conhecidos como orelhões.

Até pouco tempo atrás fundamental nas ruas e em outros locais públicos, o equipamento teve sua importância radicalmente reduzida com a popularização dos aparelhos celulares. Eles estão cada vez mais raros e hoje é preciso procurar muito para encontrar exemplares em funcionamento em Batatais.

E não é para menos. A cidade, que segundo a Algar Telecom chegou a ter 460 unidades ativas no ano de 2004, hoje tem apenas 44.

Isso significa dizer que, em 15 anos, a companhia telefônica desligou 416 orelhões na cidade, uma redução de 90,4%.

Nos locais onde havia equipamentos, restaram apenas postes azuis, que serviam de suporte aos aparelhos. Quanto a eles, a Algar, que em junho deste ano havia informado à reportagem que aguardava a autorização dos órgãos competentes para fazer a retirada e descarte apropriado, acrescentou, nesta quinta-feira (5), que está seguindo um cronograma que prevê para janeiro de 2020 a retirada em Batatais.

A companhia afirma que segue o PGMU (Plano Geral de Metas de Universalização) aprovado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações, que autoriza, na região, a troca da retirada de orelhões pela instalação de acesso sem fio em localidades sem cobertura desse serviço e que foram indicadas pela agência (onde não consta Batatais).

Sobre ações na cidade, a Algar afirma que Batatais recebeu investimentos no mês passado. “A cobertura de fibra óptica na internet banda larga fixa da empresa alcançou 54% dos domicílios de Batatais. Com a tecnologia, uma nova oferta está disponível para residências e empresas: internet de 300 Mb, com ligações ilimitadas de fixo para fixo, além de pacote especial de dados no celular”, informou.

A promessa da nova tecnologia é proporcionar uma navegação mais estável e mais rápida, especialmente em upload.