Vai deixar Batatais neste mês para curtir as férias de julho na praia ou em outro lugar? Saiba que, apesar do frio registrado nos últimos dias, a tendência para o restante de mês é de temperaturas mais altas que o habitual para o inverno. E saiba também que você gastará mais com pedágios, que subiram no início do mês.

Sob efeito do El Niño, efeito climático que provoca o aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico e “esquenta” o inverno no Brasil, a possibilidade de curtir férias com o pé na areia é uma opção a mais para o mês de julho, já percebida pelos donos de imóveis que estão oferecendo suas casas e apartamentos para locação de temporada.

Pesquisa feita pelo Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) de São Paulo com 19 imobiliárias de 12 cidades registrou aumento de preço das diárias em 13 dos 18 tipos de imóveis em oferta.

Apesar do aumento, quem decidir partir para as praias vai encontrar ofertas a partir de R$ 150 diários, preço médio estimado para apartamentos do tipo quitinete situados em cidades como Caraguatatuba e Ubatuba, no litoral norte.

Os aumentos variam entre o mínimo de 5,84% para casas de 3 dormitórios em cidades como Praia Grande e Peruíbe, no litoral sul, e o máximo de 84,21% para as casas de 3 dormitórios em cidades como Guarujá e Santos. As primeiras estão sendo alugadas em média por R$ 516 e as segundas por R$ 1.050.

Entre as locações que ficaram mais baratas estão, entre outros, as de apartamentos de 1 dormitório no litoral norte, com diárias reduzidas em 14,33%, de R$ 300 para R$ 257, e os de 3 dormitórios em Santos/Guarujá, com queda na diária média de 8,33%, de R$ 600, em 2018, para R$ 550, neste ano.

O aluguel diário mais caro registrado pela pesquisa do Creci foi o de casas de 4 dormitórios em praias do litoral, com preço médio de R$ 1.430. Esse valor é 55,94% maior que os R$ 917 do ano passado.

A comparação do valor médio das diárias deste mês de julho foi feita em relação aos preços de 31 de maio de 2018, dia de Corpus Christi, o feriado prologando mais próximo das férias de julho do ano passado.

LIMITES DE OCUPAÇÃO

A pesquisa do Creci apurou com as 19 imobiliárias pesquisadas nas 12 cidades litorâneas que há limites para o número de ocupantes permitidos de acordo com o tipo de imóvel.

Nos imóveis de 1 dormitório, os proprietários admitem até 6 pessoas; nos de 2 dormitórios, até 8; nos de 3 dormitórios, o limite sobe para até 12; e nos de 4 dormitórios, aceitam-se até 15 pessoas.

A pesquisa foi feita nas cidades de Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Bertioga, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

PEDÁGIOS

Mas, além dos gastos com hospedagem, o turista terá de pagar novas tarifas de pedágio, que entraram em vigor no último dia 1º na maioria das rodovias sob concessão no estado de São Paulo.

Há casos em que houve redução, como na rodovia Candido Portinari –devido à troca de concessionárias após o fim do contrato inicial–, mas na maior parte do estado as tarifas subiram.

O reajuste foi de 4,66% e é válido desde o dia 1º --há casos de pedágios que tiveram aumento a partir do dia 6, caso da Entrevias, que também atua na região.

Segundo a Artesp, o aumento se deve à reposição da inflação medida pelo IPCA entre junho do ano passado e maio deste ano.

Os valores mais altos são os praticados justamente na descida para o litoral: nas rodovias Anchieta, em Riacho Grande, e Imigrantes, em Paraitinga, que custam R$ 27,40.

Na região de Batatais, as duas praças de pedágio -uma no sentido Ribeirão Preto e a outra no sentido Franca- tiveram a cobrança alterada de R$ 9,70 para R$ 7,90.

Motociclistas, que também passaram a ter de pagar pedágio, terão de desembolsar R$ 3,90 em cada trecho.

Quem optar pelo pagamento automático ou semiautomático tem desconto de 5%: carros pagam R$ 7,50 e motos, R$ 3,50.